quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Óleos essenciais na gravidez –III 


Olá Amiga (o), fiz a opção de dividir este assunto em 2 posts para que você não desistisse de ir até o final...hehehe! Mas... me acompanha que é interessante!

Alguns autores colocam que os óleos essenciais, na gestação, podem abrandar os efeitos colaterais da gravidez. Porém, trata-se de uma técnica que exige muito conhecimento e cuidado, pois existem óleos que são contraindicados para esta fase, pois podem alterar desde a pressão sanguínea (alecrim, hissopo), até provocar abortos. Inclusive, os óleos que induzem à menstruação, conhecidos por “emenagogos” (ex. óleo de manjerona, cenoura) devem ter o seu uso sempre indicado e supervisionado por um profissional. Ou seja, a utilização da aromaterapia (dos óleos essenciais) na gestação, pós-parto e amamentação ainda é um assunto controverso e bastante sério que exige conhecimento, atenção e responsabilidade.  

Conforme a opinião de diversos autores, os óleos essenciais utilizados topicamente são contraindicados até o quinto mês de gestação. Neste período, indica-se o uso de óleos vegetais que auxiliam na prevenção de estrias e proporcionam relaxamento. Nesse caso, a futura mamãe pode fazer auto- massagem no abdômen, nos seios, nas coxas e nas nádegas. 

Dicas de Óleos Vegetais:
  • Óleo de amêndoas doces: todo o tipo de pele, principalmente, as secas e sensíveis.
Propriedades: emoliente, hidratante, rico em proteínas, vitaminas A, B e ácido oleico.  
  • Óleo germe de trigo: indicada para peles maduras ou sensíveis; combate o envelhecimento precoce.
Propriedades: antioxidante, hidratante, boa fonte de vitaminas E, A e B.  
  • Óleo de semente de uva: é um dos melhores óleos. Devido ao seu alto grau de leveza, pode ser usado para todos os tipos de pele, em especial as oleosas e mistas.
 Propriedades: antioxidante, tonificante, purificante, regenerativo, rico em vitaminas C, E e flavonoides.

Após o 5º e 6º mês, se não houver contraindicação médica, alguns óleos essenciais podem ser utilizados, como exemplo o óleo de camomila-romana devido as suas propriedades calmantes e antiespasmódica. No entanto, mesmo após este período, o uso tópico dos óleos essenciais de camomila, rosas e lavanda não são 100% seguros, porque sendo eles emenagogos, se usá-los de modo inadequado pode ocasionar problemas à gravidez. Portanto, deve haver cuidado e sempre sob a orientação de um profissional aromaterapeuta ou obstetra.

Como pode observar, o assunto é “deveras” complexo e, repito, isto não significa que esses óleos não sejam seguros, mas apenas porque nenhum laboratório submete uma grávida a testes de segurança com óleos essenciais.  

Vou terminando, até o próximo... Beijos!


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