Olá Amiga (o), fiz a opção de dividir este assunto em 2 posts para que você não desistisse de ir até o final...hehehe! Mas... me acompanha que é interessante!
Alguns autores colocam que
os óleos essenciais, na gestação, podem abrandar os efeitos colaterais da
gravidez. Porém, trata-se de uma técnica que exige muito conhecimento e
cuidado, pois existem óleos que são contraindicados para esta fase, pois podem
alterar desde a pressão sanguínea (alecrim, hissopo), até provocar abortos. Inclusive, os óleos que induzem à menstruação, conhecidos por “emenagogos”
(ex. óleo de manjerona, cenoura) devem ter o seu uso sempre indicado e
supervisionado por um profissional. Ou seja, a utilização da aromaterapia (dos
óleos essenciais) na gestação, pós-parto e amamentação ainda é um assunto
controverso e bastante sério que exige conhecimento, atenção e responsabilidade.
Conforme a opinião de diversos autores,
os óleos essenciais utilizados topicamente
são contraindicados até o quinto mês de gestação. Neste período, indica-se o
uso de óleos vegetais que auxiliam na prevenção de estrias e proporcionam
relaxamento. Nesse caso, a futura mamãe pode fazer auto- massagem no abdômen,
nos seios, nas coxas e nas nádegas.
Dicas de Óleos Vegetais:
- Óleo de amêndoas doces: todo o tipo de pele, principalmente, as secas e sensíveis.
Propriedades: emoliente, hidratante,
rico em proteínas, vitaminas A, B e ácido oleico.
- Óleo germe de trigo: indicada para peles maduras ou sensíveis; combate o envelhecimento precoce.
Propriedades: antioxidante,
hidratante, boa fonte de vitaminas E, A e B.
- Óleo de semente de uva: é um dos melhores óleos. Devido ao seu alto grau de leveza, pode ser usado para todos os tipos de pele, em especial as oleosas e mistas.
Propriedades: antioxidante,
tonificante, purificante, regenerativo, rico
em vitaminas C, E e flavonoides.
Após o 5º e 6º mês, se não
houver contraindicação médica, alguns óleos essenciais podem ser utilizados,
como exemplo o óleo de camomila-romana devido as suas propriedades calmantes e
antiespasmódica. No entanto, mesmo após este período,
o uso tópico dos óleos essenciais de camomila, rosas e lavanda não são 100%
seguros, porque sendo eles emenagogos, se usá-los de modo inadequado pode
ocasionar problemas à gravidez. Portanto, deve haver cuidado e sempre sob a orientação
de um profissional aromaterapeuta ou obstetra.
Como pode observar, o assunto é “deveras”
complexo e, repito, isto não significa que esses óleos não sejam seguros, mas apenas
porque nenhum laboratório submete uma grávida a testes de segurança com
óleos essenciais.
Vou terminando, até o próximo... Beijos!
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