Boa tarde!
Vamos falar 1 pouco sobre a
relação Pais x Bebê e mostrar a grande, grande é pouco... e sim a infinita importância do amor, da
atenção e tudo de bom nesta relação!! Este texto foi retirado da revista Veja-
editora Abril porque achei deveras interessante. É "claro" que coloquei algumas idéias minhas, mas se houver interesse
vejam o artigo aqui.
Para o bebê, o amor é tão
fundamental como sono e alimento...
Dar colo para os filhos? Até quando? - Até quando desejarem ou
suportarem o peso. Colo sempre faz bem. Não
corrompe, transmite segurança e é muito bom...
Fonte:
Os pais sempre servem de
referência para os seus filhos, e esse amor dos filhos coloca uma carga de
responsabilidade muita grande nas costas dos pais. Dar casa, comida, escola e
levar ao médico qualquer pessoa faz. É necessário muuuito mais. Nos primeiros anos de vida,
o filho crê que a mãe e o pai são perfeitos. Até os 5 anos de idade, a criança
tem os pais como modelos porque depende deles para tudo. No primeiro ano
de vida, o papel principal é da mãe. Só no final do primeiro ano é que o pai
passa a fazer parte dessa relação formando então um triângulo. "Com a
entrada do pai na relação, a criança aprenderá a se relacionar
com o mundo", ensina a psicóloga Ceres Alves de Araújo.
Como modelos dos filhos,
tudo o que os pais falam é aceito como correto. Olha que responsabilidade. É somente junto aos pais
que a criança procura suas respostas. Mesmo quando repete para eles uma mesma
pergunta várias vez. Ela não está duvidando do que ouviu antes. Quer apenas
ouvir a resposta novamente para reforçar o
que já arquivou como certo e errado, bom e ruim. Só mais tarde, já na
pré-adolescência, seu filho irá checar os seus valores com os que recebem do
mundo e então optar por um caminho favorável. Para os
pais, a saída é ser autênticos, porque o importante não é o que o pai faz na
frente do filho, mas como ele é. "Para o recém-nascido é questão de
sobrevivência, enquanto para os maiores representa conhecimento: é
com os pais que eles vão aprender a ser gente", sentencia Sônia Sampaio,
psicóloga da Universidade Federal da Bahia.
Desenvolvida pelo psicólogo
inglês John Bowlby, a teoria do vínculo afetivo, de longe a mais popular nos
dias de hoje, entende o crescimento de uma criança como resultado da relação
que ela mantém com os pais. Segundo Bowlby, o apego é
uma necessidade tão primária e essencial como água, sono e comida. "Um
bebê que se sente protegido terá muito mais chance de se tornar um adulto
seguro de si mesmo e capaz de amar e se sentir amado", afirma Maria Isabel Pedrosa, psicóloga da
Universidade Federal de Pernambuco. Pesquisas mostram que crianças seguras em
relação aos pais choram menos e são mais persistentes na exploração do
ambiente. Já as inseguras são mais submissas ou agressivas.
A qualidade dessa ligação
entre pais e filhos vai depender do tipo de vínculo estabelecido entre eles.
Uma criança cujos pedidos são atendidos pelos pais quando quer brincar, dormir,
comer ou, simplesmente, quando deseja
colo tende a ser segura na vida. Isso não quer dizer que os pais devam fazer
tudo que os filhos pedem. O importante é que a criança se sinta ouvida,
compreendida e respeitada. "Mesmo
quando a resposta à sua solicitação é um sonoro não, a criança percebe nos pais
um interesse pelo que disse se, de fato, houver esse interesse. É como se os
pais estivessem passando um recibo para seus filhos de que eles valem
muito", diz Vera Bussab, professora do Instituto de Psicologia da Universidade
de São Paulo. Até os 5 anos de idade, uma criança passa por diversas fases. Ela
sai daquela condição de total dependência quando bebê para um sentimento de
onipotência ao conseguir falar e andar. A partir
daí, entra na etapa das regras: primeiro da necessidade de tê-las, seguida pela
vontade de quebrá-las. Esse ciclo vai-se repetir durante toda a vida. Daí a
importância da primeira infância.
Tanta responsabilidade faz da vida
dos pais um dilema: estou ou não cumprindo as minhas funções? Só que nem mesmo
os teóricos chegaram a um consenso sobre a melhor forma de agir. Amar um filho
e educá-lo requer um processo de amadurecimento que envolve alguns acertos e
muitos erros.
http://veja.abril.com.br/especiais/bebes/p_054.html
Bjos, MLucia
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